sábado, 29 de novembro de 2008

Notícias Breves...

Breves do Alto Alentejo

Lido na imprensa regional:

- Elvas tem a maior pista de gelo do país. O recinto abriu ao público no dia 15 de Novembro e vai estar em funcionamento durante 63 dias consecutivos, até 16 de Janeiro.

- O Alentejo é uma das regiões do país onde as taxas de desemprego registadas no 3º trimestre de 2008 foram mais elevadas (9,1%).

- A empresa Hucthinson Borrachas de Portugal, em Campo Maior, não renovou contrato com 63 trabalhadores que estavam colocados por uma empresa de trabalho temporário. A administração justificou que está a ajustar os recursos humanos às encomendas existentes.

- A comuna belga de Ixelles (Bruxelas) tem cerca de dois mil emigrantes portugueses oriundos de Elvas e Campo Maior.

- Mais de 95 por cento dos professores da escola secundária de Campo Maior assinaram uma moção a requerer a suspensão da avaliação de professores.

- Nos municípios de Elvas, Estremoz, Évora e Beja o Governo vai alienar 52 edifícios militares. Este número representa 27 por cento do património militar a ser vendido, alugado ou concessionado pelo Ministério da Defesa em todo o país.

- O Governo prometeu uma solução empresarial para as minas de Aljustrel, mas a garantia não convenceu os trabalhadores mineiros.

- Gonçalo da Câmara Pereira renunciou ao cargo de vereador na Câmara de Arronches, alegando motivos de vária ordem. O autarca já tinha pedido a suspensão de mandato por duas vezes para concorrer a eleições na Câmara de Lisboa e nos Açores.

Fontes: Jornal Região em Notícias de Campo Maior, Linhas de Elvas, Notícias de Arronches e Semanário Registo.

(in TSF, Blogue Fim da Rua)

Sugestão Cultural (1)

“Ó mê belo Campo Maiore…” sugere…


Em virtude do quinto aniversário do Centro Cultural de Campo Maior, está patente no referido até dia 21 de Dezembro, uma exposição de Pintura denominada Gestos de côr, do Mestre Júlio Ferreira.

O Mestre Júlio Ferreira detém uma relação especial com a Vila de Campo Maior, tendo sido um dos fundadores da Associação de Artes Plásticas de Campo Maior.

Mestre Júlio Ferreira, figura especial, recolhe-se, encerra-se em si próprio e cria em solidão a sua obra que, quando a contemplamos, nos deixa ouvir a voz do espaço interior”.
(in Gestos de côr, catalogo da apresentação da exposição)

Gestos de côr, é uma exposição de retrospectiva, onde as pinceladas dos quadros tomam conta dos sentidos de quem os contempla.

Fica aqui a sugestão.

Cumprimentos

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mais & Menos

Mais - A estreia da nova peça no Centro Cultural de Campo Maior "Revista... É isto!!!". Um sucesso, que garantiu no fim de semana passado casa cheia nas duas sessões que subiram a palco.
Para este fim de semana com quatro sessões previstas já só há bilhetes para Domingo e Segunda, o que de si demonstra a receptividade do povo de Campo Maior para eventos culturais desta natureza.

Menos - Numa altura em que tanto se fala da quota de água da barragem do Caia, que desce a olhos vistos, continuam por resolver graves problemas relacionados com o desperdiço que continua à vista de todos, nomeadamente no Mártir Santo onde uma boca de água continua a debitar para a estrada litros do precioso liquido.


quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Não se entende...

A Rua do Campo da Feira, local de movimentação especial em dias de mercado, ostenta uma situação caricata e incompreensível há vários anos.

Do lado onde se faz o mercado, existe um passeio para os transeuntes, o que é perfeitamente natural. Porém, no outro lado, onde moram algumas dezenas de campomaiorenses não existe passeio, porque será??? … não faz sentido esta situação!

As pessoas que ali habitam queixam-se desta situação, não somente pelo facto de não poderem deslocar-se em segurança, mas também pelo facto de por vezes devido a inexistência de passeios e pela falta de consciência cívica dos condutores, têm carros à frente das suas portas de casa, sendo-lhe desta maneira dificultado o acesso às suas próprias habitações.


É verdade, que no casco da Vila, esta situação é recorrente, porém convenhamos que aí em muitos casos é difícil encontrar uma solução e que a consciência cívica deve prevalecer.
Para que realmente entendam a situação, convido-os a que parem um pouco nesta rua e observem a velocidade com que os carros passam por ali.

Seria de bom grado a resolução desta situação, não somente implementando um passeio, mas também através de bandas redutoras de velocidade, que poderiam servir também de passadeiras, tal como estão implementadas na Zona Industrial e na Fonte das Negras.

Conhecem mais situações deste género?

Cumprimentos.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

De Blogue a Blogue, Zé da Água

Hoje não temos uma “Nova Votação”, pois vamos dar uma remodelação ao blogue e ainda não sabemos se iremos perder algumas aplicações.

É com muita satisfação, que trago até vós esta entrevista com o Sr. Joaquim Candeias, responsável pelo blogue “Zé da Água”, pois além de ter existido a possibilidade de falar da actividade desta empresa, foi possível abordar questões muito actuais e obter a visão de um comerciante/empresário de Campo Maior.

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- Porque o nome Zé da Água?
É uma história que meu pai trouxe quando trabalhava na construção da barragem do Caia. Já depois disso continuaram a chamar-lhe Zé da Água e Zé da Água ficou.

- Qual a diferença do antigo Zé da Água para o actual (falando da superfície comercial)?
O nome Zé da Água, foi sempre um nome que esteve ligado à sucata, hoje a realidade é bem diferente, embora ainda se recolha alguma sucata, o nosso negócio e as nossas vendas mais significativas são em ferro novo, ferragens, artigos de bricolage, etc., etc.
Ou seja temos um conjunto de artigos e produtos das mais diversas áreas, que vão desde a serralharia, a construção civil, a agricultura, os artigos de bricolage, materiais para jardins, vedações, produtos de limpeza, entre outros.
Podemos dizer que o Zé da Água deu um passo à frente, modernizando-se e colocando à disposição dos nossos clientes e amigos, um sem fim de materiais que não se vendiam em Campo Maior.

Qual o Objectivo do seu blogue?
No início o blogue foi mais uma brincadeira do que outra coisa, pois a empresa dispõe de uma página Web em www.sabemais.pt/ferroscandeias, mas as actualizações são feitas pela empresa só de tempos a tempos. Se visitarem este sitio notam as condições em que nos encontrávamos e das dificuldades que tínhamos para a exposição das máquinas e equipamentos que actualmente comercializamos.
O blogue começou-se a fazer em meados de Outubro e o primeiro post foi feito no dia 30 de Outubro.
Foi a pensar no público de Campo Maior e arredores que criámos o blogue, quando digo arredores são os Concelhos vizinhos, a norte, e suas Freguesias, onde felizmente temos muitos clientes, inclusive localidades espanholas como, Albuquerque, Codosera, Marco e ainda Tojera. Já que para o lado de Elvas é diferente, embora tenhamos alguns clientes, não são assim tantos porque outros colegas do ramo, de quem somos amigos, tem mais influência no mercado local.
Como se percebe o objectivo do blogue é divulgar e levar a nossa empresa a casa de potenciais clientes, para podermos aumentar o nosso volume de negócios e ainda saber o que os nossos amigos e visitantes pensam, através dos possíveis comentários que nos deixem, ajudando-nos a melhorar.

- Além do blogue pretende apostar mais nas novas tecnologias? Por exemplo, vendas online?
Por enquanto ainda não mas com o tempo tudo é possível, nós mesmos já compramos online.
Já pensamos, foi na facturação através de correio electrónico, mas de todas as formas tem que ser impressa no destino e acabamos por não o fazer.

- Acha que o facto de estar num local onde a estrada que dá acesso a sua superfície comercial, estar em más condições condiciona as suas vendas?
Eu penso que não, embora esteja previsto o arranjo da mesma, que já necessitava a algum tempo, as pessoas tem que ir onde estão as necessidades de cada um, aqueles que passam nesta estrada, nem todos vão ao meu estabelecimento, por isso quem lá passa tem que ir a outro lado e passar por lá, talvez por oferecer mais segurança que a chamada estrada da Figueira, visto esta, embora com o piso em melhores condições, ofereça menos segurança, por ser uma estrada estreita e por vezes alguém com mais pressa não repare no perigo que representa, andar a velocidades excessivas para ela (mesmo dentro dos limites estabelecidos por lei).

- Não acha que se a sua superfície estivesse localizada dentro da vila poderia ter uma maior movimentação?
Hoje é difícil uma pessoa deslocar-se a pé, os sítios onde cada um tem que ir estão por vezes numa distância considerável. A nossa vila já não é o que era, estava aqui tudo à mão praticamente dentro da zona histórica da vila, desde o super mercado às ferragens, tintas, etc. Também muitas vezes é o que temos que transportar, com certeza não vamos transportar objectos de certas dimensões debaixo do braço ou de bicicleta como se fazia à uns anos atrás.
Temos outras empresas em Campo Maior, não é necessário dizer nomes, que estão dentro da vila e quem vai lá não vai a pé.

- A crise económica já foi sentida no Zé da Água?
A crise económica foi sentida no Zé da Água e na maioria do comércio, desde o comércio tradicional até as grandes superfícies, passando pelos transportes, construção civil e até mesmo na agricultura, e, queiramos nós ou não, nestes meios pequenos a crise afecta toda a gente, não há trabalho - não se ganha, não se ganha - não se compra, não se compra - não se vende. Tão simples como isso.

- Clientela espanhola, realidade ou ficção?
Já foi mais, pelo menos na nossa actividade, como trabalhávamos com sucatas, e objectos antigos, era normal termos mais clientes espanhóis que procurassem essas raridades, como agora estamos trabalhando menos com este ramo é natural que os espanhóis já não visitem tanto a nossa empresa, embora aqueles que tenham casas de campo ou mesmo aqueles que estejam no parque de campismo na Barragem sejam clientes nossos, já não tanto à procura de objectos de decoração antigos mas sim ferro novo e ferragens.
- Quer deixar alguma mensagem aos leitores do "Ó mê belo Campo Maiore…"?
Se eu disse-se que não o lia estava a faltar à verdade, leio este e vejo os comentários, como leio outros e igualmente os comentários, uns dedicam-se a uns temas, outros, a outros temas.
O que eu acho é que os comentários nem sempre são construtivos, onde se nota que comentam pessoas com um nível de cultura superior à média e comentam coisas que estão mal e não são capazes de dizer como ficavam melhor.
Eu sei que detrás de um computador todas as pessoas estão seguras (?) e podem dizer o que quiserem sem ofender ninguém (para isso existe o moderador de comentários) mas, também falar só por falar não acho uma justificação justa para o fazer. Comentem com ideias construtivas dizendo como seria ou como ficava melhor, mesmo no anonimato (que eu defendo) nunca poderão ser apontados, caso alguém considere a ideia absurda.

Joaquim Candeias/Blogue Zé da Água
15/11/2008

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Estão à vontade para comentar.


Cumprimentos.

PS: O meu agradecimento ao Sr. Joaquim, por toda a sua disponibilidade e compreensão.

PS1: Bem-vindo Latino! Faço votos que esta parceria seja um sucesso!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cá está...

Prometi exibir aqui o documento que dá inspiração ao post "Politiquices", porém não o vou fazer para fazer jus ao nome do post!

Têm aqui o link directo, basta clicarem aqui!

Positivo...

Os campomaiorenses deram nota positiva à programação do Centro Cultural nos últimos cinco anos.
Entre o Razoável e o Excelente, na globalidade a nossa população ficou agradada com o que por lá tem passado, prova disso o último fim de semana com duas casas cheias em outras tantas apresentações da nova peça "Revista... É Isto!!!".
E você caro leitor, que tem a dizer sobre este tema? Que actividades gostaria de ver no nosso Centro Cultural? A porta das sugestões está aberta...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Politiquices...

Já aqui tive oportunidade de elogiar o trabalho do Vereador João Muacho, o qual têm desenvolvido algumas propostas interessantes e feito uma oposição dinâmica à governação do Sr. Burrica.

Mas como não há bela sem senão... Por vezes, a maneira como as coisas são ditas nem sempre é a melhor.

Enquanto lia os documentos do Vereador João Muacho, os quais apresentou na última Reunião de Câmara…fiquei algo surpreso com um deles!

Um dos temas que o Sr. Muacho, levou através dos seus documentos, foi sobre a realização do Torneio de Futsal, o qual organiza a Câmara Municipal.
Ao que diz o referido, nunca antes o Sr. Burrica quis organizar torneios desta índole, pois afirmava que não fazia parte da competência do Município. Mais, o Vereador Muacho diz que tal só aconteceu (organização do torneio) a partir do momento em que entrou o novo Técnico Superior de Deporto para o nosso Município, o qual é filho do Sr. Burrica (bem até aqui nada de especial).

O Sr. Muacho, insinua no tal documento que o torneio só se realizou devido à entrada do novo técnico, ou seja, o torneio só se realizou na opinião do Vereador pela entrada do Técnico Raul para a Câmara.

É uma opinião, lá terá as razões dele... Porém....

O ponto negativo assenta no facto de no documento se insinuar, que a Licenciatura do novo técnico, terá sido obtido num local onde a exigência é pouca, esclarecendo no dito que se tratava de uma escola privada situada em Odivelas.

Isto é que é a política?
Mas que interessa aos Campomaiorenses como e onde foi conseguido o curso? Que interessa o grau de dificuldade?

Que se digam as coisas e se emita opiniões todos concordarão, agora nestas circunstâncias… puxando o assunto para questões que não interessam ao menino Jesus… Não me parece!

Cumprimentos.

PS: Ia meter aqui o documento na íntegra, mas de momento o sítio do Vereador Muacho não se encontra disponível. Oportunamente irei exibir aqui o referido.

domingo, 23 de novembro de 2008

Comentário da Semana (13)

O comentário desta semana, foi escrito pelo Sr. Fausto no post “Obama Campomaiorense”.

Vocês procuram um Obama como quem procura um Messias.
Deixem aparecer os candidatos disponíveis e avaliem-nos em função das suas ideias, da sua disponibilidade, do seu carácter, do seu programa e das provas que tem dado com a sua experiência de vida. Afastem os habilidosos, os gajos das festinhas e beijinhos, os de lábia na ponta da língua, os apregoadores de promessas para não cumprir. Sejam honestos, leais, amem Campo Maior como terra e como gente, e perguntem à vossa consciência que lhes parece mais capaz e melhor preparado para enfrentar os tempos difíceis que se aproximam. Escolham com inteligência, decidam com honestidade.
Não se nasce Obama. Alguns tornam-se Obamas ao personalizarem as aspirações e necessidades da gente que neles deposita o melhor das suas esperanças.”
(Sr. Fausto, 17 de Novembro de 2008)

Discordo e Concordo (deveria dizer Concordo e Discordo, mas não o faço tendo em conta a ordem do texto).

Discordo. Acho que devemos agir e nunca esperar pelo que há-de vir, sempre podemos discutir nomes e observar perfis, não acho que daqui vá nascer o futuro Presidente da Câmara, porém já vi muita coisa escrita por aqui que teve resultados imediatos…

Concordo. Devemos conseguir separar o trigo do joio, hoje mais do que nunca! Pois o período que vivemos e que se avizinha exige que as pessoas em cargos decisórios estejam à altura de lidar com a conjuntura actual.

O texto que está sublinhado é também um pedido que faço a todos vós, através das palavras do Sr. Fausto.

E vocês meus caros conterrâneos que dizem?

Cumprimentos.

PS: Espero que o fim-de-semana esteja a correr de feição, boa continuação.