Boas, estamos quase de fim-de-semana, valham-nos estes dois dias de descanso!
Mais – Câmara Municipal de Campo Maior. O nosso Município, disponibilizou alguns documentos informativos, através do seu sítio na internet. Agora, só falta mesmo meter as Actas das Reuniões de Câmara online. A pouco e pouco vamos lá…
Menos – Alguns comentários anónimos. Não entendemos, qual a satisfação que tiram algumas pessoas através da ofensa gratuita, ainda para mais, estando esta desprovida de qualquer base que a sustente. Basicamente chama-se a isso achincalhar, infelizmente para alguns e ao contrário de outros que andam por aí, não é esse o caminho que o blogue irá tomar nunca.
Uma das boas iniciativas do elenco do Sr. Burrica, prendia-se com a construção de um Centro Geriátrico, junto à futura Piscina Coberta (Fonte Nova), através de uma parceria com o Grupo Vasconcelos.
Alguns perguntarão, o que é a Geriatria?
Geriatria, designa os cuidados a prestar aos idosos. De uma forma menos restritiva pode ser definida como: o ramo da medicina que trata os aspectos médicos, psicológicos e sociais da saúde e da doença nos idosos.
Basicamente, um Centro Geriátrico é um Lar de Idosos de Luxo, normalmente os preços praticados também são de luxo!
A grande vantagem deste Centro, não seria tanto para os Idosos Campomaiorenses, mas sim para a população activa, pois o dito requer algumas dezenas de pessoas para que este funcione. Importantíssimo, tendo em conta os dias que correm.
Infelizmente, o Centro Geriátrico ao que parece já não vai arrancar.
Os sócios da empresa, que iria gerir o Centro Geriátrico, desentenderam-se e a empresa está em vias de dissolução por falta de verbas.
“Fruto de uma parceria com a Câmara Municipal de Campo Maior, a Residência Campo Maior foi projectada para disponibilizar um conjunto de serviços e estruturas que a distinguem como unidade ímpar no todo nacional: piscina interior, jardim geriátrico, zona de hidromassagem, tanques de recuperação, ginásio, salas de massagem, clínica para pequenas e médias cirurgias, sala multiusos para conferências, cinema e teatro, espaços comerciais, capela e anfiteatro exterior.
A Residência Campo Maior é um projecto considerado de interesse regional no Plano Estratégico para o Alentejo e, a preparar a sua entrada em funcionamento, tem já a estagiar na Residência São Domingos, na Encarnação, em Mafra, um conjunto de técnicos que inclui Assistentes Sociais, Enfermeiros, Fisioterapeutas e Licenciados em Gestão e Engenharia, fruto da parceria com a Câmara Municipal de Campo Maior, através do IEFP de Elvas. O pessoal especializado incluirá técnicos geriátricos formados nos cursos de profissionalização que estão actualmente a decorrer em Elvas.”
Hoje, trago até vós, uma troca de e-mails, entre um cidadão Campomaiorense e o IPPAR, os referidos fazem alusão à responsabilização do assunto do Mártir Santo.
Mail 1: 16/05/2006
E-mail enviado ao IPPAR:
Eu Garcia Gordo, moro na Rua 5 de Outubro n. 14 em Campo Maior, estive no Luxemburgo 34 anos e agora estou numa situação grave. As muralhas aonde estão as pessoas etnia cigana estão todas a cair, o lixo é muito e as moscas são tantas que não posso ter as janelas a abertas, o cheiro é tanto! Bem é uma vergonha. Peço por todo amor de deus que façam qualquer coisa.
Sr. Garcia Gordo
Resposta do IPPAR:
Ex.mo Senhor:
O IPPAR tem conhecimento da situação descrita, tendo já efectuado uma reunião entre a Câmara Municipal de Campo Maior, a Segurança Social e um representante da comunidade de etnia cigana para tentar solucionar o problema. Não é, no entanto, da competência deste Instituto resolver situações que passam pelo realojamento das pessoas que, indevidamente e sem quaisquer condições de habitabilidade, ocuparam o espaço junto ao baluarte de S. Sebastião. Da reunião ocorrida, foi registado que a entidade a quem cabe encontrar resposta para este caso é a Câmara Municipal, visto a Segurança Social não ter previsto, de momento, qualquer programa que possa enquadrar a situação. Sugere-se que o requerente exponha, de novo, as suas queixas à Autarquia, disponibilizando-se também esta Direcção Regional para, uma vez mais, alertar o Sr. Presidente da Câmara de Campo Maior para a necessidade de resolver um problema de saude pública que afecta não só os próprios habitantes da zona em causa, como a população vizinha, como o próprio monumento.
Com os melhores cumprimentos,
Representante do IPPAR
Mail 2: 03-04-2007
E-mail enviado ao IPPAR: EX.SENHORES, venho por meio pedir alguma informação, sobre o problema aqui das muralhas de Campo Maior, se já têm alguma iniciativa para o problema, agora é a revisão do PDM, gostava de saber como vai a situação, as mura lhas estão todas a cair e é uma pena um património que é de nós todos, a igreja é do século XIII, está toda a cair, esta comunidade, espera pela vossa resposta que aqui vive dentro das muralhas sem um mínimo de condições é lixo por toda a parte viaturas abandonadas por toda a muralha. É um atentado há saúde pública o poder local diz quem é o culpado é o IPPAR. O IPPAR diz que é o poder local, ASSIM NÃO VAMOS A LADO NENHUM, por favor a sentem-se numa mesa todos em conjunto, e resolvam o problema de uma vez, que é uma vergonha no século XXI existir ainda estes problemas, peço desculpas pela minha critica, espero pela vossa resposta os meus cumprimentos.
Sr. José Garcia Gordo.
Resposta do IPPAR: Ex.mo Senhor:
Obrigada pela preocupação demonstrada face à situação do Castelo de Campo Maior que, como sabemos, não é nova; já por outras vezes recebemos os seus apelos para que se resolva a questão da ocupação indevida da zona do baluarte de S. Sebastião, e temos conhecimento do que se passa. No entanto, e contrariamente ao que lhe foi transmitido, só a Câmara tem competências para obrigar as famílias que ocupam indevidamente aquela parte da cidade a abandonarem aquele espaço, para proceder ao seu realojamento e para recorrer a programas de realojamento que lhes assegurem as mínimas condições de habitabilidade e dignidade humanas!
Ao IPPAR compete, entre outras atribuições, cuidar, zelar e manter o património nacional; e é um facto que as muralhas se encontram em mau estado, em parte devido à sua ocupação indevida. No entanto, não pode o IPPAR substituir-se à autarquia, ou à segurança social, nem sequer proceder a obras de conservação enquanto a situação se mantiver. Estamos cientes da nossa parte de responsabilidade, e não temos dúvidas quanto à importância deste património, e à necessidade de proceder à sua conservação e salvaguarda, e por isso tentaremos, de novo, dialogar com a Câmara para que, de uma vez por todas, se comecem a implementar as medidas necessárias para resolver este grave problema.
Mais uma vez, os nossos agradecimentos pela chamada de atenção quanto a um caso deveras preocupante para todos; se houver alguma evolução positiva, esteja certo de que o contactaremos.
Com os melhores cumprimentos,
Representante do IPPAR
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Espero que estes e-mails esclareçam algumas pessoas...
Cumprimentos.
PS: Agradeço cordialmente ao Sr. Gordo que cedeu os e-mails.
Abriu o mercado de Inverno! A primeira grande transferência, não foi feita por nenhum dos três grandes, mas sim pelo Sr. Burrica e protagonizada pelo Sr. Francisco Fonenga.
“Falando em cristão”… O Sr. Francisco Fonenga, candidato pelo MICM à Câmara Municipal de Campo Maior durante as últimas eleições, em oposição entre outros à candidatura vencedora do PS liderada pelo Sr. Burrica, “acabou” de se juntar ao elenco deste último. Quer isto dizer, que o ex-MICM vai agora ocupar o cargo de Vereador a Tempo Inteiro, com isto o executivo camarário voltou a ter a maioria absoluta (porém, quem ler as actas das reuniões de Câmara, percebe que o facto de não ter havido durante algum tempo maioria, não constitui grande problema para que o Sr. Burrica implementasse as suas politicas).
Estando atento às politiquices vinham acontecendo até nem me admira esta situação, porém não faz sentido algum, que não tenha existido até à data nenhum tipo de esclarecimento através do Sr. Fonenga. Os Campomaiorenses em geral e os eleitores que votaram no referido em particular, com certeza querem saber o porque desta situação e da mudança de atitude. Quando da demissão do Sr. João Muacho, ninguém necessitou de lhe pedir esclarecimentos, pois o referido fê-lo de seguida.
Custa ver/entender estas situações, principalmente quando não existe nenhuma explicação, dando-se asas para que se possa especular.
Mas não fiquemos por aqui, se o Sr. Fonenga vai ocupar o cargo de Vereador a Tempo Inteiro é por permissão e acordo com alguém. Sim, é o Sr. Burrica! Também o último nos deve um esclarecimento sobre a razão de ser deste acto.
E vocês meus caros, que acham desta situação?
Qual ou quais as razões da admissão do Sr. Fonenga para Vereador a Tempo Inteiro?