sábado, 31 de janeiro de 2009

O que "ontem" era Nacional hoje é Regional...

Ontem, houve aqui no blogue uma discussão sobre a Estrada da Barragem, nomeadamente se a mesma seria Nacional ou Municipal... nem uma nem outra! É sim regional! No site da Câmara, o texto que fazia alusão à reparação da dita estrada foi modificado. O que antes era Nacional agora é Regional, isto acontece aos melhores, o verdadeiro problema muitas vezes é não reconhecer os erros e nada fazer para os corrigir.

Início das obras na Estrada da Barragem (ER 243)

"Já iniciaram as obras de restauro da ER 243 (Estrada da Barragem), via que liga Campo Maior a Santa Eulália. Esta obra, responsabilidade da Câmara Municipal, vai dotar o percurso com um novo tapete de alcatrão, melhorando significativamente as acessibilidades da vila.
Com esta obra a Câmara Municipal de Campo Maior pretende melhorar a circulação rodoviária nos acessos à vila, promovendo a segurança e conforto dos que usufruem das suas vias.
Tentaremos ser breves nesta intervenção, de modo a restabelecer a circulação normal desta estrada o mais rápido possível."
(in site da Câmara Municipal de Campo Maior)

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Assim fica o assunto esclarecido.


Cumprimentos!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Mais & Menos (18)

Sexta-feira, dia de Mais & Menos!

Mais – Início da reparação do pavimento da “Estrada da Barragem”.
“Já iniciaram as obras de restauro da N243 (Estrada da Barragem), via que liga Campo Maior a Santa Eulália. Esta obra, responsabilidade da Câmara Municipal, vai dotar o percurso com um novo tapete de alcatrão, melhorando significativamente as acessibilidades da vila.
Com esta obra a Câmara Municipal de Campo Maior pretende melhorar a circulação rodoviária nos acessos à vila, promovendo a segurança e conforto dos que usufruem das suas vias.
Tentaremos ser breves nesta intervenção, de modo a restabelecer a circulação normal desta estrada o mais rápido possível.”
(retirado do site do Município Campomaiorense)

Menos – A Crise. Maldita, que não nos vais largar tão depressa! Todos os dias, se ouvem notícias de despedimentos pelo Mundo, caminhamos a passos largos para uma crise social. Uma reportagem na Antena 3 (televisão espanhola), mostrava que os roubos nas grandes superfícies, começam a fazer-se notar essencialmente nos produtos básicos, isto pode parecer anedótico, porém se pensarmos bem no assunto não é bem assim.

E o vosso Mais & Menos qual é?

Bom fim-de-semana!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

"Entradas da Vila..."

Existem partes da nossa Vila que estão ao abandono! A seguinte foto apresentada, foi tirada numa das entradas “secundárias” da nossa vila, entre a Fonte das Negras e o Campo da Feira, num local que chamam “Catraia”, onde existem umas enormes amoreiras, onde antes os mais pequenos iam apanhar amoras e folhas para os seus bichos-da-seda.

Este local em tempo teve todo arranjadinho, com flores e rega constante, porém hoje está a miséria que se vê!

Não quero que este post, sirva para ilustrar somente um local da Vila, mas sim para que todos em conjunto consigamos aqui designar locais que deveriam merecer uma atenção especial!

Para mim, o primordial seria que se arranjassem as entradas da nossa Vila, as quais estão muito pouco cuidadas.

Agora é com vocês.

Cumprimentos.

PS: Malta lembrem-se que o blogue é lido, se denunciarem podem obter resultados práticos!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Nova Sondagem: Antigo Coreto... Novo Coreto!

Hoje, o “Ó mê belo Campo Maiore…” volta com uma Nova Sondagem!

O coreto de Campo Maior, foto obtida no blogue Entre Tejo e Odiana

O texto que passo a citar, foi exposto no dia 16 de Dezembro de 2007, no blogue “De Campo Maior”.

“Os coretos são dos elementos patrimoniais mais interessantes e mais característicos das vilas e cidades do nosso país. Muitos foram construídos no século XIX e até ao fim da primeira metade do século XX. Eram, muitas vezes, concebidos e executados recorrendo ao engenho e capacidade dos artesãos locais; pressupõe-se que tal tenha acontecido com o de Campo Maior.
Esta foto constitui um contributo importante para memória futura, pois, nesta altura, está a ser objecto de uma "remodelação". Não se conhecendo o projecto de alteração, não é possível ter ideia de como irá ficar no futuro.”
(Retirado do Blogue De Campo Maior – Do Património 3)

Ao final de algum tempo, soubemos que o coreto foi desta para melhor, sendo que no local deste irá ser implementado um novo coreto, ao que se diz de uma dimensão mais ampla, por baixo do referido irão ficar instaladas umas casas de banho. Dizem que o novo coreto irá ser muito melhor do que o anterior!

Porém, outros defende que: “Destrui-se um coreto carregado de valor histórico e patrimonial (pois era obra de artesãos campomaiorenses)”, para construir um novo sem valor “sentimental” para Campo Maior.

E vocês meus caros, qual a vossa opinião sobre este tema?

Justifica-se a construção de umas casas de banho a escassos metros de outras já existentes?

Cumprimentos.

PS: Não deixem de votar na Nova Sondagem...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Novela Mártir Santo - Capítulo 3 e 4 (actualizado)...

Já farta um pouco este tema, porém desde o inicio o “Ó mê belo Campo Maiore…”, abraçou a resolução desta situação, tendo sido debatido o mesmo aqui por diversas vezes. Fica aqui o novo desenvolvimento (capítulo), o qual devolve a esperança aos Campomaiorenses.

Antes demais, convém relembrar os capítulos anteriores:
Capítulo 1: 14 de Janeiro de 2009 - Veio a público através da Lusa, uma notícia que indicava que existiria uma resolução para o caso Mártir Santo, através de um protocolo que envolvia a Direcção Regional de Cultura do Alentejo e a Câmara Municipal de Campo Maior.

Capítulo 2: 22 de Janeiro de 2009 - O Sr. Burrica, vem desmentir através da RCM o acordo referido acima.

Capítulo 3: 26 de Janeiro de 2009
“Há cerca de duas semanas o Director Regional de Cultura do Alentejo, José Nascimento, avançava à Agência Lusa a noticia de que, até ao inicio de Março deste ano seria assinado um protocolo entre aquela Direcção Regional, e a Câmara Municipal de Campo Maior para a desmatação do Castelo de Campo Maior.

Já na passada semana a RCM teve acesso a um oficio que foi enviado ao Director Regional da Cultura, da parte da autarquia campomaiorense, onde eram levantadas uma série de questões à Direcção Regional e onde se deixava a ideia de que esse protocolo não iria acontecer entre as duas estruturas politicas.

Ontem a RCM chegou ao contacto com José Nascimento, Director Regional da Cultura do Alentejo, e que disse já ter recebido o ofício da autarquia camarária. Escusando-se a fazer comentários sobre as questões levantadas no documento, o Director Regional limitou-se a dizer que há estão a haver alguns mal-entendidos da parte da Câmara Municipal de Campo Maior.

Segundo o responsável regional o protocolo que está a ser preparado está ainda em fase reuniões, e está a acontecer entre a Direcção Regional e várias outras autarquias, sobre o património que diz respeito ao Ministério da Cultura, e que pertencia ao extinto IPPAR.

Por isso mesmo o objectivo é o de continuar as reuniões com a autarquia campomaiorense como estaria previsto. Aliás, José Nascimento diz mesmo que já se encontrou com o presidente João Burrica, informalmente, e que pretende continuar o acordo.

Essa será uma reunião que servirá para acertar os pormenores do protocolo.

As bases deste protocolo estão também, mais ou menos definidas, de uma forma ampla, para todas as Câmaras dependendo das possibilidades de cada um dos organismos consoante os monumentos de que se fale.

O único ponto em que o Director Regional da Cultura, José Nascimento, parece já não estar certo é na data da assinatura do protocolo, apontando, ainda assim, para o mês de Março ou no inicio de Abril.

As respostas do Director Regional de Cultura do Alentejo, José Nascimento, sobre a polémica questão da assinatura de protocolo com a Câmara campomaiorense, sendo que o responsável regional não reafirma que este protocolo continua em negociações e que, terão de existir mais algumas reuniões, para uma assinatura que se aguarda para o inicio do primeiro terço deste ano."
(in Rádio Campo Maior)

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A esperança está de volta… quer-me parecer, que neste tema têm havido falta de contacto entre as diversas partes intervenientes, daí terem surgido duas notícias contraditórias.

Eu acredito na resolução do Mártir Santo… mas só quando puder ver isso com os meus próprios olhos, talvez seja no Capítulo 4! E vocês?

Cumprimentos

PS: Quero aqui deixar uma palavra de apreço, para os profissionais da RCM e do Jornal Região em Notícias, os quais tem vindo a melhorar o nível de informação nestes dois meios de comunicação paulatinamente.

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ACTUALIZAÇÃO - 13h12
Capítulo 4 - 27 de Janeiro de 2009
"A RCM já contactou com o presidente da autarquia, João Burrica, que nos afirmou que já esta manhã falou com o director regional, sendo que agendaram para 6ª feira uma reunião para tratar deste assunto…

Quanto ao facto de vir ou a não a ser assinado, João Burrica afirma que primeiro é necessário perceber todos os contornos do documento, contudo mostra-se disponível para colaborar.

Reunião na 6ª feira, entre a autarquia campomaiorense e o director regional de cultura do Alentejo."
(in Rádio Campo Maior)

Já não digo nada, nem faço previsões para os próximos capítulos, quais novelas mexicanas!

Cumps

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Desemprego em Campo Maior...

Enquanto lia o Linhas de Elvas, deparei-me com a seguinte tabela, a qual achei que seria interessante partilhar convosco.

(Fonte: Linhas de Elvas) Clique na imagem para melhor visualização

Em Campo Maior, o número de desempregados aumentou substancialmente, entre Novembro de 2007 e o mesmo mês de 2008. Em Novembro de 2007, era 277 as pessoas que se encontravam desempregadas inscritas no Centro de Emprego, passado um ano são 371 pessoas, o que dá um aumento de 33% (mais 94 pessoas).

Se tivermos por referência o número de residentes na Vila e o número de desempregados à data de Novembro, podemos concluir que existe uma taxa de desemprego em Campo Maior de 4,4%, em 2007 esta rondava os 3,3%.
O que se deve reter e realçar, é o aumento abrupto do número de desempregados na nossa Vila e entender a razão deste número.

Obviamente, este acontecimento está intimamente ligado à crise, que tem afectado em especial a “fábrica da borracha”, a qual não tem renovado alguns contratos, é esta a principal razão do aumento deste número. Além isso, não existem empresas neste momento a fazer recrutamento, o que faz pensar que este número muito dificilmente irá descer em 2009.

O número de desempregados, também deverá ter subido pela inscrição de jovens que estão neste momento à procura do seu primeiro emprego. Outro dado que se deve ter em consideração, é ainda o aumento de população "nómada" com direito a Rendimento Social de Inserção (RSI) ,que têm que obrigatoriamente estar inscritos no desemprego para poderem ter direito do rendimento.

Tendo em conta tal, será necessário que sejam tomadas medidas, de forma a minimizar o efeito da crise, o governo de uma maneira mais ou menos consensual esta a apostar no investimento, entre outras medidas. Muitas autarquias não ficaram de braços cruzados, tomado elas prórprias também algumas medidas importantes de maneira a minimizar os efeitos da crise.

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“A Câmara de Boticas anunciou hoje medidas de apoio à população que passam pela redução e isenção de pagamento de algumas "taxas e tarifas", com o objectivo de minorar os efeitos da crise e apoiar a fixação dos jovens no concelho.
O presidente da Câmara, Fernando Campos, referiu que se trata de "um conjunto significativo de incentivos que irá contribuir para atenuar as dificuldades financeiras com que a população do concelho de debate".

"Na actual conjuntura financeira que as autarquias atravessam são os incentivos possíveis e traduzem-se numa perda considerável de receitas", sublinhou.

Os apoios entram em vigor já em 2009.

A câmara vai reduzir para metade o valor das taxas devidas para a construção de habitação própria, financiada com recurso a "crédito bancário à habitação" para jovens, desde que o casal tenha uma média de idade não superior a 35 anos ou, no caso de jovens solteiros, com idade não superior a 35 anos.

Por sua vez, os jovens agricultores, financiados por fundos comunitários, vão contar também com um desconto de 50 por cento do valor das taxas devidas no licenciamento de armazéns, estábulos, vacarias ou outras construções.

Entre as medidas anunciadas pela autarquia está a isenção de pagamento do valor das taxas devidas no licenciamento das operações urbanísticas relativas a obras de reconstrução e reabilitação de edifícios antigos, desde que usados materiais tradicionais.
(...)
Segundo a fonte, serão também reduzidas em 50 por cento as taxas de publicidade e concedida a isenção nas taxas de ocupação da via pública (para esplanadas).”
(in Marão online)

E a Câmara Municipal de Campo Maior? Que fez para minimizar os efeitos da crise? Como podem ver pelos números, a nossa vila não esta imune à crise! Urge tomar medidas!


Cumprimentos

domingo, 25 de janeiro de 2009

Comentário da Semana

O Comentário da Semana, foi elaborado pelo Senhor José Matias, tendo sido o citado abaixo escrito no post "Não há quem compreenda". O comentário faz uma reflexão critica e objectiva do que esta a acontecer neste momento com o caso "Mártir Santo", daí a escolha.

"Estamos perante uma clara situação de confronto entre duas formas de comunicação que usam princípios e formas tão diferentes, são orientadas por objectivos tão distanciados que, de facto, não comunicam e, portanto, não pode entre elas existir diálogo, nem concertação. Refiro-me à demagogia e à política que muitos confundem de tal maneira que as têm como sendo uma e a mesma coisa. Ora, a política é a acção que procura as soluções para os problemas das comunidades sobre as quais desenvolve a sua actividade; a demagogia é constituída por um conjunto de manhas, astúcias e truques destinados a fingir que se resolve, quando o seu verdadeiro objectivo é ocupar e manter o poder, a fim de usufruir dos benefícios e vantagens que o poder confere aos que o exercem.
A questão do Mártir Santo envolve soluções de carácter multidisciplinar que só podem ser resolvidas no âmbito de um projecto político. Por isso, só os políticos a poderão resolver.
Façam o favor de reflectir, tirem as vossas conclusões e vejam de que modo poderão pressionar os políticos para que este resolvam a questão.
Quanto aos demagogogos, ignorem-nos porque deles nunca se pode esperar nada de jeito, porque não é essa a sua intenção."
(Sr. José Matias/ 22 de Janeiro de 2009)
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Enquanto nós eleitores não evoluirmos, vamos continuar a ter à frente do nosso "destino" políticos desta índole.

Mas onde está o problema? Nos políticos ou nos eleitores?

Boa continuação de fim-de-semana.

PS:Separem o trigo do joio!